segunda-feira, 30 de junho de 2014

FELIPE ROSSI: Na dança das cadeiras dos treinadores

1) Rodrigo Santana foi trabalhar na capital; 2) Marcos Campagnollo está no Sub-20; 3) Dedé é o nome querido da torcida; 4) Eugênio Cardinalli assumiu o Sub-17 (Foto:  Editoria de arte)
Escrito por Felipe Rossi*

Durante a última semana o São Carlos Futebol Clube anunciou o mais novo treinador da base: Eugênio Cardinalli foi contratado e vai treinar o Sub-17, já que Marcos Campagnollo assumiu o Sub-20. Alguns profissionais, no entanto, acabam sendo preteridos. Essa “dança das cadeiras” entre treinadores pode ser benéfica para o clube?
Como o próprio mercado de trabalho, no futebol não é diferente: existem mais profissionais que vagas para serem ocupadas e a lógica da dança das cadeiras se faz presente: quem não conseguir sentar (ou ocupar o seu lugar) dança!
Isso ficou muito claro com o que aconteceu no São Carlos nas últimas semanas: o ex-técnico do Sub-20, Rodrigo Santana, foi treinar o profissional do Juventus, em São Paulo; enquanto isso, o técnico do Sub-17 subiu de categoria, abrindo uma vaga no estafe do clube. Depois de algumas semanas de negociação ela foi ocupada por Eugênio Cardinalli, ex-treinador de São Caetano e Inter de Limeira, que tem a difícil missão de manter invencibilidade da equipe líder no Grupo 4 do estadual.
Opções, no entanto, não faltavam para o São Carlos após a saída de Santana do Sub-20. Um dos nomes mais comentados entre a mídia local e os torcedores mais aficionados era o de André Bernal, ou Dedé, atualmente no Goiatuba (GO) e que já passou pelas categorias de base do São Carlos Futebol Clube, além de ter colocado o Sub-17 do Clube Atlético Paulistinha entre os 16 melhores do Estado em 2013 - mesmo ano em que auxiliou Gilmar Rodrigues na brilhante campanha do CAP na Segunda Divisão do Campeonato Paulista.
Não era necessário mudar Campagnollo de categoria, visto que ele realizava um bom trabalho no Sub-17. Soma-se a isso toda a experiência de Dedé: sem dúvida o ex-Paulistinha seria um bom nome para o próprio Sub-20 do São Carlos, lembrando que ele já conhece a cidade, os clubes, e trabalhou com boa parte dos jogadores que integram o elenco da Águia.
A dança das cadeiras, no entanto, pode ser benéfica para o São Carlos FC. Com a chegada de um novo profissional, os atletas podem ganhar conselhos e dicas diferentes, coisas que trazem um enorme ganho nesta etapa da vida. Espero que Cardinalli consiga imprimir ser ritmo de trabalho e conquiste muitas vitórias com o clube, fica aqui meu desejo de boa sorte!

BOLA EM JOGO

Crítica construtiva ou chororô?
O garoto Wellington pôs a “boca no trombone” e reclamou da falta de apoio do São Carlos FC aos atletas da cidade... Já o pessoal do clube se defendeu, dizendo que não existem preferências se um jogador é da cidade ou não... Confira clicando aqui.

Resultado
O sucesso no futebol é medido pelo resultado e, por enquanto, o São Carlos Futebol Clube tem tido boas apresentações na base. Mostra que está no caminho certo!

O fruto das zebras
Gostaria de agradecer nominalmente ao meu amigo, professor Marcos, de Geografia, que recomendou a leitura de minha ultima coluna aos seus alunos. Fico lisonjeado, muito obrigado mesmo!

Ela deu as caras no Amador
E no Campeonato Amador também teve zebra: o líder Metalúrgico foi derrotado pelo lanterna Força Jovem pelo placar de 3 a 2. Um jogo de muitas emoções e que fez os dois times deixarem as pontas da tabela!

Futebol é emoção

Apesar de sofrida, a vitória do Brasil sobre o Chile transbordou emoções com a disputa de pênaltis. Sem dúvida foi um duelo pra entrar na história dos dois países... Agora, que venha a Colômbia!


*Felipe Rossi tem 23 anos e é jornalista esportivo. além de graduando em Ciências Sociais na UFSCar. Apaixonado pelos times da Cidade do Clima, frequenta as arquibancadas do Luisão desde o fim da década de 1990.

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