Marcio Ribeiro, técnico do Água Santa, foi surpreendido com a notícia do cancelamento do confronto (Foto: Divulgação/FPF) |
Escrito por Futebol de São Carlos
As polêmicas envolvendo clubes da
Série A3 do Campeonato Paulista começaram antes mesmo da bola rolar. O Água
Santa receberia o Noroeste em Diadema às 10h deste sábado (1). Receberia. Isso
porque a o Departamento de Competições da Federação Paulista de Futebol
informou no final da noite de sexta-feira que a partida foi suspensa por conta
de uma liminar do Ministério Público.
O técnico do Água Santa, Marcio Ribeiro,
disse ao site Futebol do Interior que estava surpreso com a notícia. “Estamos
concentrados (...) eu fiquei sabendo dessa notícia pelo site da Federação.
Ainda não recebemos nenhum comunicado oficial por parte deles. Por enquanto,
temos que esperar. Se realmente essa notícia for oficial, teremos que dispensar
o elenco no sábado pela manhã. Agora não sei o que vamos fazer", comentou.
A publicação no site oficial da
FPF não foi específica quanto aos motivos do cancelamento da partida. Fora das
quatro linhas, os clubes vêm de situações opostas: em 2013, o time de Diadema
conseguiu o acesso com o vice-campeonato da Segunda Divisão, enquanto o
bauruense foi rebaixado da Série A2.
Já o São Carlos, entra em campo
às 19h para enfrentar o Tupã na casa do adversário. A situação é semelhante:
enquanto a Águia da Central foi rebaixada em 2012, o time do técnico Tupãzinho conseguiu
o acesso com o terceiro lugar na Segunda Divisão. Mas por enquanto, nenhuma
liminar foi apresentada para cancelar a partida. Resta esperar.
Nota da redação: o Futebol de São
Carlos apurou na manhã deste sábado (1), que o Ministério Público suspendeu a partida devido a problemas estruturais na
arquibancada do estádio Inamar, em Diadema. Debutante na Série A3, o Água Santa
precisou aumentar a capacidade de seu estádio para comportar 5 mil pessoas,
além de construir cabines de imprensa e realizar reparos no gramado sintético
Um pessoa ligada ao clube disse
que as chuvas do mês de janeiro fizeram com que uma parte do terreno que dava
base para a nova arquibancada cedesse. Em vistoria da Polícia Militar, foi pedido
que a área fosse isolada - o que foi feito pela direção do clube. Sabendo do
caso, a promotoria do Ministério Público de Diadema entrou com ação para
proibir o jogo.
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