O eficiente goleiro Alison é um dos responsáveis por colocar
a equipe na terceira fase do estadual (Foto: Wagner Van Pelt/Colaboração)
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Escrito por João Victor Gonçalves*
No início da temporada poucos
apostavam numa jornada digna do Clube Atlético Paulistinha no Campeonato
Paulista, já que em sua primeira experiência no profissionalismo, em 2010, o
time confirmou o status de mero coadjuvante no certame, conquistando apenas uma
vitória em 12 jogos. A tentativa de valorização dos atletas locais não deu
certo: sérios problemas técnicos e táticos afligiram a equipe, que terminou a
competição com a 4ª pior defesa entre os 46 participantes, com 36 gols
sofridos.
Porém, em 2013, as coisas
mudaram: em sua segunda participação no profissional, atletas que tiveram boas
passagens pelas categorias de base do São Carlos F.L. conseguiram fazer com que
a equipe superarasse o desempenho de 2010. Nomes como Lucas Cezane, Rubens Tuco
e Renan Balbi surgiram como pontos de referência para a jovem equipe. Ao
talento do trio, somou-se o “faro de gol” do artilheiro Luizão e a eficiência
do arqueiro Alison, que colocaram a equipe na terceira fase do estadual.
Mas agora, o aprimoramento tático
é fundamental para que o Paulistinha lute pelo acesso: nas últimas atuações, o
poderio ofensivo da equipe ficou limitado às jogadas individuais de Tuco, ao
oportunismo do isolado Luizão e às jogadas de bola parada. O equilíbrio entre o
ataque e a defesa é fundamental. Além disso, Gilmar Rodrigues, que tem seus
méritos mais pelo apoio psicológico que dá aos jogadores do que propriamente
pelo esforço tático em organizar a equipe dentro das quatro linhas, deverá
mudar seu conceito. Recentemente, declarou em entrevista à imprensa local que
prefere ver seu time “perdendo jogando ofensivamente do que empatando jogando
atrás”.
Ao lado de União Suzano, Olímpia
e Assisense, o Tio Patinhas aparece como candidato à segunda vaga do grupo, que
tem como grande favorita a representação suzanense. O rival direto do time
são-carlense promete ser o tradicional Olímpia, que já esteve na elite do
futebol paulista. Já o Assisense, equipe que substituiu o VOCEM no cenário
futebolístico da cidade de Assis, aparece como o “azarão” da chave. Vale
destacar que na 2ª Fase o Assisense fez valer o “fator campo” e, com boas
atuações no Antônio Viana da Silva, obteve a classificação.
Portanto, pontuar longe de seus
domínios é fundamental para o Paulistinha conquistar uma vaga na 4ª Fase. Essa
deve ser a missão para a partida desta tarde, quando o CAP encara o Olímpia no
tradicional Maria Tereza Breda, na “Cidade Menina-Moça”, às 17h. É
incontestável que o desempenho da equipe em 2013 surpreendeu positivamente os
seus torcedores. Mas a qualidade e vontade demonstradas por este grupo de
atletas durante boa parte do campeonato servem como indicativo de que a nova
sensação do futebol são-carlense pode ir ainda mais longe na Segundona.
*João Victor Gonçalves é blogueiro do Globo Esporte (Futebol na Oceania) estudante de Medicina, tem 18 anos e é torcedor de São Carlos FC e Paulistinha. Sempre presente nas históricas arquibancadas do Luisão.
*João Victor Gonçalves é blogueiro do Globo Esporte (Futebol na Oceania) estudante de Medicina, tem 18 anos e é torcedor de São Carlos FC e Paulistinha. Sempre presente nas históricas arquibancadas do Luisão.
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